18 de outubro de 2007

Inexistência de mim!


Olho o espelho e o que vejo?
Um nada...
Uma inexistência me consome a alma...
Será possível não existir,
Onde estou?
Pergunto por mim,
Mas não me encontro,
Nem mesmo no invés do espelho...
Será isto possível de existir?
Quero gritar...
Quem vai ouvir?
Como podem de mim saber,
Se nem mesmo vejo meu ser...
Estarei a elouquecer?
Onde estou?
Nem sei dizer?
Será a inexistência algo físico,
Ou serei eu que não me explico...
Neste nada me procuro,
E continuo sem me ver...
Choro, ninguém me ouve,
Grito, e não se faz sentir...
Mas o que será este não existir?
Sento-me num lugar escuro,
Ordeno meu cubos, ao que dou o nome de pensamentos,
E nem isto estou a conseguir...
Pergunto-me oque sou,
Quero eu existir?
Estarei a submergir?
Não gosto do que sinto,
E não sei para onde ir...
Não tenho motivo do que ser...
Mas ser quero...
Mesmo não querendo nascer...
Preciso de mim...
Nâo assim...
Quero sair deste mundo sem fim...

Ny

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá!
Não fiques zangadada com este meu comentário, mas, tenho a certeza k não te estavas a olhar ao espelho com olhos de ver...
Se estivesses, tenho a certeza k não era isso k vias.
Existes... e ainda bem k existes...
Eu imagino-me do outro lado e só consigo ver uma pessoa...!!! Como há muito poucas...
Fica bem...
07jcrm@gmail.com